autoria, edição e produção de Augusto Moura Brito

18
Jan 14

Estamos quase próximos da data – 15 fevereiro - e até ao momento ainda não ouvimos qualquer notícia que esteja relacionada com uma comemoração que, julgamos ser de elevado  significado histórico para Loriga e as suas gentes e, cujo interesse identitário, estar relacionado com os 500 anos do foral outorgado à vila de Loriga.

No caso de tal omissão vier a ocorrer, quer pelo poder autárquico quer pelas escolas, é razoável que nos interroguemos e afirmemos convictamente:

que papel educativo, atitudinal e formativo estas instituições possuem, quando se alheiam de vivências comunitárias e de um passado histórico que os devia orgulhar? No caso de estar equivocado, apresento desde já as minhas desculpas…

Sinceramente, torna-se demasiado angustiante que as populações elejam afinal quem se vem mostrando distraído e tem apontado as suas diretrizes para outros horizontes ou, será que o desleixo e a incúria são os seus escolhos de primordial preferência?  A omissão desta efeméride é de uma extrema gravidade que nos merece tal afirmação: a história local e, em particular a de Loriga, não é merecedora de tamanha ausência de dignidade e valor histórico ... a crueldade deste desígnio, está intimamente associada à formação dos homens e das suas predileções maiores!

No que concerne à exposição e qualidade da formação dos homens, é pertinente aflorar-se também o conteúdo de alguns textos, pretensamente “históricos”, sem referirem o mais importante de uma investigação que são; a enumeração objetiva das fontes e das referências bibliográficas, aqueles que julgo para este caso de maior importância. Os aforismos: diz-se, o ouvi dizer, é comum dizer-se ou mesmo ouvi contar, é de uma afronta atroz que muitas das vezes concorre para a acientificidade e o descrédito de alguns textos por quem tanto labor  e tempo tem dado à sua elaboração e à sua investigação. Sejamos honestos e não afirmemos o que não faz sentido e é, muitas vezes, desprovido de seriedade, falta de rigor e é simplesmente superficial.

 

Muitas e várias podiam ser as manifestações levadas a efeito para tal comemoração! Aquelas que são triviais e costumeiras como por exemplo: conferências, elaboração de desenhos, desfiles e criação de ambientes históricos manuelinos, etc, etc… A crise não era certamente um obstáculo, pois com poucos euros e muita …muita vontade, algo seria fácil  de concretizar …houvesse ideias e capacidade de criação, certamente que o resultado para Loriga seria de um grande orgulho e de um pequeno pontapé na famigerada crise troikuiana…

O meu pequeno contributo está em: http://www.mourabrito.pt/loriga.html

  

    A.Moura Brito

              janeiro 2014

publicado por sacavem-actual às 15:09

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